sábado, 13 de agosto de 2016

PORTELA 1972 (Cronograma de Desfile)

PORTELA 1972



Carro Abre-Alas: Motivos Africanos


Na parte anterior: O símbolo da Portela
A Águia Real pousada sobre um pandeiro, desenvolvendo graciosos movimentos. 
O nome da Escola. O enredo.

Em toda a extensão do carro: numerosos dentes de elefante, estilizados, contorcendo-se para o céu, evocando a pujança da Terra da Vida (a Ilu-Ayê). Máscaras representativas das principais nações africanas.

Acompanhando o Carro Abre-Alas, um grupo africano desenvolvendo danças cerimoniais do ritual da fertilidade.

Parte 1:  África Distante

COMISSÃO DE FRENTE: Embaixadores de diversas nações africanas
Estandartes da Nação Nagô
Guerreiros de Nagô – Ala dos Estudantes
Estandartes de Angola
Guerreiros de Angola – Ala do Donga
Estandartes dos Haussás
Guerreiros de Haussás – Ala dos Demolidores
Guerreiros de Haussás – Ala do Conde
Estandartes dos Minas
Guerreiros de Minas – Ala Estamos aí bicho
Guerreiros de Minas – Ala do Ketu
Guerreiros de Minas – Ala dos Azucrinados
Guerreiras de Minas – Ala das Bacanas
Guerreiras de Minas – Ala Minha doce namorada
Guerreiros de Minas – Ala Bons Amigos
Estandartes dos Gêges
Guerreiros Gêges – Ala dos Cafonas
Nobres Africanos – Ala Vai como Pode.

Parte 2: Aculturação

Primeira alegoria: Tela chegada ao Brasil

Feitores – Ala do Kabuletê
Senhoras da Casa Grande e Capatazes – Ala Mocidade Rica

Capataz – Destaque

Senhor do Engenho – Ala dos Destemidos
Trabalhadores do Engenho – Ala Eles Têm que Ver
Senhor do Engenho – Ala do Segredo
Trabalhadores das Minas – Ala Os Embrasados

Senhora do Engenho – Destaque

Senhor da Casa Grande – Ala Os Dez Mais
Sinhazinhas – Ala Dragões da Aristocracia

2ª Porta-Bandeira e Mestre-Sala

Escravo de Ganho – Destaque

Escravos de Ganho – Ala dos Nós Somos Assim



2ª Alegoria: Tela Casa Grande – Representando a Casa Grande

Festas Populares do Negro (nas fazendas):
Batuque – Ala do Congo
Batuque – Ala Secreta
Batuque – Ala As Impossíveis
Capoeira
Lundu – Ala Majestade
Festas Populares do Negro (na rua)

Rei Conguez – Destaque
Rainha Conguez – Destaque

Acompanhantes do Rei e da Rainha – Ala dos Príncipes
Taieiras

Parte 3: Integração

Festa da Abolição – Alas conduzindo bandeiras e estandartes representativos do evento

Princesa Isabel – Destaque

Damas e Cavalheiros da Época – Ala dos Impecáveis
Castro Alves – Destaque
Festejos – Ala de Passistas

José do Patrocínio – Destaque
Luíza Regadas – Destaque

Painéis mostrando a contribuição dos Negros nos diversos setores da Arte.

Baianas – Ala das Baianas
Baianas quituteiras oferecendo comidas da cozinha afro-brasileira.




Apoteose: carnaval

3ª Alegoria:  Rei Momo - A figura alegórica do Rei Momo saudando o povo

1ª Porta-Bandeira e 1° Mestre-Sala
Alas diversas representativas do carnaval:

Pierrots, Colombinas, Palhaços, Fantasias de luxo (destaques), Confete, Serpentinas, Carnaval de rua e Carnaval de clubes.

Notas:

A Bateria não tem posição fixa. Vem com trezentos componentes sobre a direção de mestre Cinco. Sua fantasia representa o Negro como defensor do solo brasileiro.

Por uma questão de simplificação incluímos somente cinco tipos de máscaras que representam as principais “nações” aqui transplantadas.

Em sendo a escola do povo, o sambista é a figura de maior importância para a Portela. Destarte, quaisquer desfilante que por méritos próprios hajam adquirido projeção na vida nacional, na passarela da avenida ele é tão considerado como qualquer sambista. Tem os mesmos valores que os integrantes das nossas alas. Na Portela não há personalidades; há sambistas.

As alegorias são simples e leves, trazendo como cuidados a representatividade do enredo e o bom gosto artístico. Nelas também participam ativamente os sambistas da Portela.

Apresentamos como Abre-Alas um grupo de africanos, representando as danças cerimoniais, ligadas às organizações clâmicas, sobrevivências totêmicas que exerceram profunda influência no Brasil. Este grupo representa o ritual da fertilidade à semelhança dos ritos sexuais, dos quais uma das danças mais típicas é o Qizomba e o Mampombo, espécie de dança erótica. Os negros sudaneses e Bantus transportaram para o Brasil suas danças religiosas e guerreiras.


Os carros dos tímpanos e dos cantores vem decorados com motivos africanos.

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