PORTELA 1972
Carro Abre-Alas: Motivos Africanos
Na parte anterior: O símbolo da Portela
A Águia Real pousada sobre um pandeiro, desenvolvendo graciosos movimentos.
O nome da Escola. O enredo.
Em toda a extensão do carro: numerosos dentes de elefante, estilizados, contorcendo-se para o céu, evocando a pujança da Terra da Vida (a Ilu-Ayê). Máscaras representativas das principais nações africanas.
Acompanhando o Carro Abre-Alas, um grupo africano desenvolvendo danças cerimoniais do ritual da fertilidade.
Parte 1: África Distante
COMISSÃO DE FRENTE: Embaixadores de diversas nações africanas
Estandartes da Nação Nagô
Guerreiros de Nagô – Ala dos Estudantes
Estandartes de Angola
Guerreiros de Angola – Ala do Donga
Estandartes dos Haussás
Guerreiros de Haussás – Ala dos Demolidores
Guerreiros de Haussás – Ala do Conde
Estandartes dos Minas
Guerreiros de Minas – Ala Estamos aí bicho
Guerreiros de Minas – Ala do Ketu
Guerreiros de Minas – Ala dos Azucrinados
Guerreiras de Minas – Ala das Bacanas
Guerreiras de Minas – Ala Minha doce namorada
Guerreiros de Minas – Ala Bons Amigos
Estandartes dos Gêges
Guerreiros Gêges – Ala dos Cafonas
Nobres Africanos – Ala Vai como Pode.
Parte 2: Aculturação
Primeira alegoria: Tela chegada ao Brasil
Feitores – Ala do Kabuletê
Senhoras da Casa Grande e Capatazes – Ala Mocidade Rica
Capataz – Destaque
Senhor do Engenho – Ala dos Destemidos
Trabalhadores do Engenho – Ala Eles Têm que Ver
Senhor do Engenho – Ala do Segredo
Trabalhadores das Minas – Ala Os Embrasados
Senhora do Engenho – Destaque
Senhor da Casa Grande – Ala Os Dez Mais
Sinhazinhas – Ala Dragões da Aristocracia
2ª Porta-Bandeira e Mestre-Sala
Escravo de Ganho – Destaque
Escravos de Ganho – Ala dos Nós Somos Assim
Festas Populares do Negro (nas fazendas):
Batuque – Ala do Congo
Batuque – Ala Secreta
Batuque – Ala As Impossíveis
Capoeira
Lundu – Ala Majestade
Festas Populares do Negro (na rua)
Rei Conguez – Destaque
Rainha Conguez – Destaque
Acompanhantes do Rei e da Rainha – Ala dos Príncipes
Taieiras
Parte 3: Integração
Festa da Abolição – Alas conduzindo bandeiras e estandartes representativos do evento
Princesa Isabel – Destaque
Damas e Cavalheiros da Época – Ala dos Impecáveis
Castro Alves – Destaque
Festejos – Ala de Passistas
José do Patrocínio – Destaque
Luíza Regadas – Destaque
Painéis mostrando a contribuição dos Negros nos diversos setores da Arte.
Baianas – Ala das Baianas
Baianas quituteiras oferecendo comidas da cozinha afro-brasileira.
Apoteose: carnaval
3ª Alegoria: Rei Momo - A figura alegórica do Rei Momo saudando o povo
3ª Alegoria: Rei Momo - A figura alegórica do Rei Momo saudando o povo
1ª Porta-Bandeira e 1° Mestre-Sala
Alas diversas representativas do carnaval:
Pierrots, Colombinas, Palhaços, Fantasias de luxo (destaques), Confete, Serpentinas, Carnaval de rua e Carnaval de clubes.
Pierrots, Colombinas, Palhaços, Fantasias de luxo (destaques), Confete, Serpentinas, Carnaval de rua e Carnaval de clubes.
Notas:
A Bateria não tem posição fixa. Vem com trezentos componentes sobre a direção de mestre Cinco. Sua fantasia representa o Negro como defensor do solo brasileiro.
Por uma questão de simplificação incluímos somente cinco tipos de máscaras que representam as principais “nações” aqui transplantadas.
Em sendo a escola do povo, o sambista é a figura de maior importância para a Portela. Destarte, quaisquer desfilante que por méritos próprios hajam adquirido projeção na vida nacional, na passarela da avenida ele é tão considerado como qualquer sambista. Tem os mesmos valores que os integrantes das nossas alas. Na Portela não há personalidades; há sambistas.
As alegorias são simples e leves, trazendo como cuidados a representatividade do enredo e o bom gosto artístico. Nelas também participam ativamente os sambistas da Portela.
Apresentamos como Abre-Alas um grupo de africanos, representando as danças cerimoniais, ligadas às organizações clâmicas, sobrevivências totêmicas que exerceram profunda influência no Brasil. Este grupo representa o ritual da fertilidade à semelhança dos ritos sexuais, dos quais uma das danças mais típicas é o Qizomba e o Mampombo, espécie de dança erótica. Os negros sudaneses e Bantus transportaram para o Brasil suas danças religiosas e guerreiras.
Os carros dos tímpanos e dos cantores vem decorados com motivos africanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário